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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Cão Terapia ajuda portadores da síndrome de Down



Cães ajudam a desenvolver coordenação motora de portadores da síndrome da Down (Foto: Reprodução/EPTV)Pesquisadores já percebem evoluções na parte física dos participantes. Convivência social também é desenvolvida em crianças, jovens e adultos.

Uma terapia feita com cachorros está ajudando crianças e adultos portadores da síndrome de Down, em Descalvado (SP). Os pesquisadores já notam evoluções tanto na parte física como na convivência social. ...Continue lendo... 


O projeto existe há cerca de um ano. A presença dos animais ajuda os portadores da síndrome a desenvolver a coordenação motora, além de estimular a conviver melhor em grupo. “Com os cães eles acabam se soltando mais e ficando mais motivados”, disse a coordenadora do projeto Daniela do Nascimento.

Antes de ser um ‘terapeuta’, o cão passa pela avaliação do veterinário Cristian Leitão. Ele seleciona os cachorros, de acordo com o temperamento deles. “Não pode ter agressividade, não pode ter sensibilidade ao toque, tem que aceitar puxões, barulho alto”, explicou.

Os animais aprendem alguns comandos básicos para participar das atividades. “O cão vai andar junto, ele vai sentar, ele vai ficar parado para a criança passar a mão. Finalizando o adestramento dele a gente entra com a terapia”, disse Leitão.

Assista a matéria:

Todos os cachorros são emprestados por uma empresa que apoia o projeto. “Com essas atividades, junto aos assistidos, a gente tem percebido uma melhora significativa nos animais. Estão cada vez mais aptos, cada vez melhores para desempenhar o papel deles, nos ajudando e fazendo testes”, afirmou gerente de pesquisa e desenvolvimento da empresa, Ivan Salvador.
Zildinha, da raça labrador, é uma das ‘terapeutas’. Ao todo, 13 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, participam do projeto. A proposta do dia é administrar tarefas rotineiras, como dar um banho. “Nós conseguimos pegar a parte motor, a fala, a linguagem. Teve um ganho bem grande”, destacou a coordenadora Daniela.

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