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sábado, 10 de março de 2012

Embalagens de sal vendidas no Rio de Janeiro terão uma advertência

As advertência será parecida com a dos maços de cigarro. Uma lei estadual obriga fabricantes e distribuidores do produto a alertar que o consumo exagerado de sal pode prejudicar a saúde.


  


As advertência será parecida com a dos maços de cigarro. Uma lei estadual obriga fabricantes e distribuidores do produto a alertar que o consumo exagerado de sal pode prejudicar a saúde.

Cinco gramas é a quantidade de sal que os nutricionistas recomendam por dia. Mais ou menos uma colher de cafezinho.
Nessa quantidade já deve estar incluído o tempero presente nos alimentos, principalmente nos industrializados, que costumam ser salgados demais. Diminuindo o sal você ganha saúde.
A pessoa que consome muito sal tem mais sede e por isso bebe mais água. O excesso de sal dificulta a eliminação do líquido pelo organismo, os rins ficam sobrecarregados, a pressão nos vasos sanguíneos aumenta e o coração é obrigado a trabalhar mais.
Segundo a nutricionista Bia Rique, o excesso de sal no organismo provoca inchaço. “Nada adianta a pessoa fazer um esforço para beber muita água e ficar comendo o dia inteiro alimentos ricos em sal, porque o sal puxa o líquido para os tecidos e vai viver reclamando que está inchada".
Nos rótulos dos produtos, o sal aparece como sódio. Vinte azeitonas ou duas colheres e meia de sopa de molho de soja já tem a quantidade de sal que deveríamos comer o dia inteiro. Quatro colheres de sopa de queijo parmesão têm metade da quantidade recomendada de sódio.
“A pessoa pode cozinhar praticamente sem sal e usar temperos frescos que compra na feira. Alho, cebola, cheiro verde, salsinha, manjericão compensam a falta de sal que a pessoa vai sentir no paladar”, diz a nutricionista.
Os fabricantes e distribuidores do Rio de Janeiro têm seis meses para incluir o alerta sobre o consumo exagerado de sal nas embalagens.

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