
“Doenças cardiovasculares, como AVC e isquêmica do coração, têm fatores de risco muito parecidos: hipertensão, diabetes, colesterol alto e tabagismo”, disse José Luís Aziz, professor de cardiologia da Faculdade de Medicina do ABC e diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. “O tabagismo facilita infecções respiratórias, como a pneumonia, e ainda está ligado ao câncer de pulmão e traqueia.” ...Continue lendo...
De acordo com a OMS, os fatores de risco comportamentais (alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e uso nocivo do álcool) são responsáveis por cerca de 80% das doenças coronarianas e cerebrovascular. Estresse, envelhecimento da população e hereditariedade completam as causas.
Apesar da existência de fatores não-modificáveis (sexo, idade e carga genética), hábitos saudáveis podem diminuir as estatísticas. Entre eles estão dieta equilibrada, atividade física, não fumar, evitar excesso de bebidas alcoólicas, ir ao médico periodicamente, controlar a pressão e o colesterol.
Confira quais são as principais causas de morte que afetam a humanidade atualmente, sintomas e prevenção, de acordo com dados da OMS* e explicações dos médicos José Luís Aziz e Alexandre Naime Barbosa, infectologista da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp)/Botucatu.
* Os números de mortes são dados de 2008.
Veja abaixo as doenças:

A doença: o organismo do paciente não produz insulina suficiente para equilibrar o nível de açúcar no sangue. Histórico familiar, hipertensão e sedentarismo são os principais fatores apontados para quem tem propensão a desenvolver a moléstia. Ter hábitos saudáveis, controlar o peso, a pressão, ter uma dieta equilibrada (em alguns casos, deve-se evitar completamente doces) ajudam na prevenção, evitando o desenvolvimento ou outras complicações geradas pela doença.

A boa notícia é que o número de pessoas com a doença está em declínio em todo mundo, embora de forma lenta. Entre 1990 e 2010, a taxa de mortalidade da tuberculose caiu 40%. A doença, curável e de fácil prevenção, é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que acomete principalmente os pulmões. A transmissão ocorre através do ar, mas apenas 10% das pessoas infectadas correm o risco desenvolver a doença, segundo a OMS. Brasil e China estão entre os 22 países que apresentaram declínio dos casos de tuberculose nos últimos 20 anos. Os sintomas mais comuns da tuberculose pulmonar ativa são tosse com escarro e sangue, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores noturnos. O tratamento com quatro drogas deve ser feito de forma ininterrupta por seis meses, mesmo se cessarem os sintomas antes.




A doença: a principal causa da DPOC é o fumo e afeta igualmente homens e mulheres, em parte, segundo a OMS, porque o número de fumantes do sexo feminino também se elevou. Quase 90% das mortes ocorrem em países de baixa e média renda. É caracterizada pelo bloqueio persistente do fluxo de ar a partir dos pulmões. Segundo a entidade, os termos populares “bronquite crônica” e “enfisema pulmonar” estão incluídos no diagnóstico da DPOC. Entre os sintomas, estão falta de ar constante, expectoração anormal, tosse crônica e dificuldade em caminhadas, subidas de pequenos lances de escada ou mesmo ao carregar uma mala. Como é uma doença que se desenvolve lentamente, o diagnóstico costuma ocorrer após os 40 anos. Não tem cura.


A doença: as causas são as mesmas das doenças cardiovasculares, como alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e uso nocivo de álcool. Os sintomas mais comuns, de acordo com a OMS, são fraqueza súbita da face, braço ou pernas, mais frequentemente de um lado do corpo, confusão, dificuldade de falar ou de entender a fala, de enxergar e de caminhar. Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação, dor de cabeça intensa sem causa conhecida, além de desmaios também aparecem em pacientes.

A doença: de acordo com a OMS, os problemas do coração são causados principalmente por alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e uso nocivo do álcool, além de envelhecimento da população, pobreza e fatores hereditários. A entidade afirma ainda que entre os principais sintomas dos ataques cardíacos estão dor ou desconforto no meio do peito, nos braços, no ombro esquerdo, mandíbula ou nas costas. Dificuldade para respirar, sensação de enjoo ou vômito, tonturas ou desmaios.
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